Muitos empresários se questionam sobre a importância de uma assessoria jurídica. Este texto visa mostrar como ela é extremamente necessária para evitar crises nos negócios pela falta de conhecimento jurídico, inclusive em startups.
Uma assessoria jurídica auxilia diariamente o empresário para que a tomada de decisão seja feita em conformidade com as leis. O advogado também é essencial para esclarecer quais são os riscos de cada escolha e quais consequências pode causar; além de garantir segurança jurídica, a assessoria auxilia a administrar a empresa de forma mais adequada, evitando prejuízos e problemas.
No caso das startups, por serem empresas criadas em um ambiente de inovação e tecnologia, existem instrumentos específicos, como termos de uso e privacidade e os mais variados contratos digitais, sem contar a assinatura e validação de documentos digitais. Para ajudar a lidar com contratos, relacionamentos empresariais e investimentos, os profissionais jurídicos devem se adaptar ao mercado, entendendo a dinâmica desse tipo de negócio.
Contar com apoio jurídico faz parte da construção de estruturas sólidas para crescimento. Por isso, desde os estágios iniciais do negócio é importante ter conhecimento e orientação sobre os aspectos jurídicos do produto ou serviço que a startup oferece.
Isso pode até mesmo ser a diferença entre a viabilidade ou não do negócio. O apoio jurídico acaba sendo uma grande proteção para que os negócios possam crescer e atrair investidores. Aliás, a relação com investidores e o modelo societário também são assuntos legais que não podem ser deixados de lado.
Entenda alguns dos problemas causados pela falta de assessoria jurídica para startups:
– Não considera impostos, resultando em despesas superiores ao plano;
– Contratos em desacordo com a lei, cujos termos podem ser revogados e até mesmo gerar litígios contra a empresa;
– Falta de compreensão da relação formal de trabalho, o que acarreta dificuldades de recrutamento;
– Conflitos de interesse com investidores por desconhecimento da operação e formulação inadequada do contrato;