Ao pensar sobre opções para proteger seu patrimônio, a maioria das pessoas param em uma dúvida fatídica: devo optar pelo inventário ou pela holding familiar?
Para começar, vamos explicar a diferença entre os dois.
O inventário é um processo que acontece quando necessário e que levanta todos os bens que uma pessoa deixou para transferi-los aos seus herdeiros. Assim, o inventário pode ser judicial ou extrajudicial.
Já a holding familiar é uma empresa constituída por pessoas da mesma família. Nela, os bens patrimoniais de pessoa física, sejam eles imóveis, móveis ou empresas, não ficam no nome delas, mas, sim, da holding. Isso facilita muito a administração desses bens.
Inventário:
Para entender qual o melhor caminho para a sua empresa, é importante entender mais sobre o inventário. Existem duas formas de realizar esse processo: o inventário extrajudicial e o inventário judicial. O primeiro é feito quando não há um testamento e todos os herdeiros estão em comum acordo em relação à herança. Ele não é feito por um juiz, e sim no cartório, e o processo é feito por um advogado especialista no assunto.
O inventário judicial é realizado quando existe um testamento, os herdeiros são menores de idade ou interditados e estiverem em divergência em relação à herança. É por causa desses fatores que o processo é considerado um dos mais demorados, podendo levar anos para ser concluído. O inventário judicial também deve ser feito por um advogado especialista no assunto e é julgado por um juiz.
Desvantagens do inventário:
– Demora muito tempo para ser concluído;
– A taxa judiciária e o tempo do processo aumentam os custos;
– Maior desgaste emocional por conta do tempo decorrido e dos possíveis conflitos entre herdeiros.
Uma boa opção: a holding familiar
Para evitar essas dores de cabeça, uma ótima opção é a holding familiar, uma maneira mais profissional que gera uma gestão centralizada dos negócios. De modo geral, a holding familiar tem grandes vantagens especialmente ao se tratar de famílias com muitos bens ou empresas.
Uma coisa é fato: quando uma pessoa possui muitos bens, a sucessão se torna mais complexa, o que, somado com os problemas que um inventário geral, pode resultar em uma grande dor de cabeça. Porém, se os bens estiverem agrupados em uma sociedade, o que acontece na holding familiar, somente as cotas ou ações dessa sociedade precisam ser divididas na sucessão.
Por isso, nesse processo, a divisão será facilitada, mais barata e mais rápida. Além disso, em uma holding, a tributação será reduzida quando o patrimônio familiar incluir muitas empresas.
Para saber mais sobre holding familiar e inventário, consulte o Dr. Marcos Rutzen.
