Azul repactua 92% de suas dívidas com redução de R$3 bilhões em contratos de fornecedores
A Azul chegou a um acordo para repactuar 92% de suas dívidas com arrendadores e fabricantes de equipamentos, resultando em uma redução de cerca de R$ 3 bilhões. Em troca, a companhia aérea emitirá até 100 milhões de ações preferenciais, avaliadas em R$ 575 milhões, bem abaixo do valor original das dívidas. O acordo faz parte de um plano maior para fortalecer o fluxo de caixa e melhorar a estrutura de capital da Azul. A empresa continua negociando os 8% restantes das dívidas e busca financiamento adicional, descartando por enquanto a possibilidade de recuperação judicial.
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Recuperações judiciais no agronegócio aumentam e alertam para crise estrutural no setor
Há semanas, o mercado acompanha de perto o impacto da recuperação judicial da AgroGalaxy (AGXY3), que já acumulou queda de 84,11% na Bolsa em 2024. Logo após, a distribuidora de insumos agrícolas Portal Agro também entrou com pedido de recuperação judicial, gerando preocupações sobre a saúde financeira do setor. Especialistas, como Wander Brugnara, co-fundador do Grupo Brugnara, destacam que esses eventos podem minar a confiança de investidores e credores, prejudicando o acesso ao crédito e capital, essenciais para o agronegócio.
Max Mustrangi, CEO da Excellance, afirma que a situação é “estrutural”, com inadimplência crescente entre produtores rurais, que contraíram dívidas com distribuidoras de insumos e não conseguem cobrir os custos devido à queda dos preços das commodities. O cenário de 2024 já se desenha para superar o recorde de recuperações judiciais de 2016, com grandes empresas do setor emitindo Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) para tentar suprir suas necessidades de caixa. Especialistas alertam que essa crise no crédito pode levar a um número crescente de empresas do agronegócio entrando em recuperação judicial.
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Fábrica da Gulliver em São Caetano vai a leilão para quitar dívidas em meio à recuperação judicial
A fábrica de brinquedos da Gulliver, em São Caetano do Sul, será leiloada em outubro para pagamento de dívidas, após a empresa enfrentar dificuldades e entrar em recuperação judicial em 2017. Composta por dois galpões, a propriedade será oferecida em leilão eletrônico, com expectativa de arrecadar mais de R$ 52 milhões. A Gulliver, conhecida por brinquedos clássicos como Forte Apache e bonecos de super-heróis, não resistiu à concorrência do comércio eletrônico e à entrada de brinquedos importados a preços baixos. A fábrica segue em operação, mas será desativada entre três a seis meses após o leilão. A localização estratégica dos galpões deve atrair tanto investidores comerciais quanto residenciais.
Spirit Airlines, dos Estados Unidos, considera pedido de recuperação judicial
A Spirit Airlines, conhecida por seus voos de baixo custo, estuda a possibilidade de solicitar recuperação judicial sob o Chapter 11 nos EUA, devido a uma dívida de US$ 3,3 bilhões e a pressões crescentes para renegociar títulos garantidos que vencem em breve. A companhia também enfrenta dificuldades operacionais, como redução de rotas e recall de motores, além de uma tentativa frustrada de fusão com a JetBlue Airways, bloqueada por decisão judicial. Apesar de negociações em andamento, as ações da Spirit caíram mais de 30% após a notícia das discussões sobre a recuperação judicial.
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